964 resultados para BIOLOGIA CELULAR


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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Os fibrcitos foram inicialmente identificados pelo seu recrutamento rpido para os tecidos lesionados e por atuar diretamente na resposta imune atravs do reconhecimento, apresentao antignica e produo de citocinas e quimiocinas. Segundo Grab (2004) fibrcitos podem participar da resposta imune na leishmaniaose e por isso no presente estudo propomos analisar a resposta celular e apresentao antignica dos fibrcitos na infeco por L. (L.) amazonensis. Para os experimentos in vivo camundongos C57BL/6 e knockout para o receptor TLR-2 foram inoculados na derme auricular com 105 formas promastigotas de L. (L.) amazonensis e 1, 7, 15 dias aps a infeco as regies de inculo e os linfonodos foram retirados e processados para citometria de fluxo. Para os experimentos in vitro fibrcitos foram obtidos de mononucleares do sangue perifrico de camundongos C57BL/6. Os fibrcitos foram avaliados quanto s suas caractersticas morfolgicas e fenotpicas, infeco, expresso de MHC-II/B7-1/B7-2 e ativao de linfcitos T CD4+. As anlises na regio de inculo mostraram o aumento no percentual de fibrcito na derme de camundongos aps 15 dias de infeco tanto em animais C57BL/6 quanto em animais KO TLR-2. Neste stio, os fibrcitos produziram citocinas e expressaram MHC-II, B7-1 e B7-2 podendo participar da resposta imune. As anlises no linfonodo mostraram a existncia de um alto percentual de fibrcitos nos animais controle, contudo, aps infeco este percentual foi reduzido. Aps infeco verificamos que os fibrcitos de animais WT C57BL/6 foram capazes de produzir as citocinas IL-4, IL-10 e IFN- durante o primeiro dia. Entretanto, na ausncia de TLR-2 os fibrcitos presentes no linfonodo produziram TNF-α e IFN- que podem estar relacionadas com a ativao celular e aumento da capacidade de apresentao antignica destas clulas durante a infeco. No linfonodo verificamos que os fibrcitos podem participar da apresentao antignica aps a infeco por L. (L.) amazonensis. Contudo, nos linfonodos de animais WT C57BL/6 observamos a reduo significativa no percentual destas clulas expressando MHC-II e B7-1, o que pode estar relacionada a presena do TLR-2. Nos ensaios in vitro fibrcitos de camundongos C57BL/6 apresentaram alta capacidade endoctica, eliminaram os parasitas nas primeiras 24 horas de infeco, expressaram MHC-II/B7-1/B7-2 e foram capazes de ativar linfcitos T CD4+. Com isso, nossos resultados sugerem que os fibrcitos podem atuar na resposta celular e na apresentao antignica durante a infeco por L. (L.) amazonensis, contudo estas funes podem ser moduladas pela participao do TLR-2 e pelo microambiente onde estes se encontram.

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A matriz extracelular (MEC) capaz de modular a adeso celular, induzindo processos de sinalizao celular. No estado de aderncia intermediria, induzido por protenas matricelulares, as clulas tendem a se diferenciar, migrar e proliferar. A tenascina-C uma protena matricelular amplamente secretada em gliomas que est envolvida na proliferao e angiognese tumoral. A MEC de gliomas, possui elevada incorporao de tenascina-C (TN-C), uma glicoprotena matricelular desadesiva que compete com a glicoprotena adesiva fibronectina (FN), desestabilizando os contatos focais e induzindo proliferao celular em gliomas. Neste trabalho ns nos propusemos a investigar o papel da TN-C tumoral no fentipo angiognico de clulas endoteliais. Recentemente em um trabalho publicado pelo nosso grupo observamos que as clulas endoteliais semeadas sobre matrizes de glioma (U373 MG) aderem menos e so deficientes na capacidade de formar tubos quando comparadas com quelas plaqueadas sobre MEC de HUVECs. No entanto, neste trabalho, reproduzimos este fentipo semeando as clulas endoteliais em suportes de TN-C /FN mimticos da composio da matriz tumoral nativa. Por western blotting, observamos um aumento na fosforilao em treonina 638 da protena PKCα, um possvel stio inibitrio, e um aumento na ativao de PKCδ. O efeito antagnico na regulao dessas isoformas de PKC foi demonstrado quando usamos inibidores seletivos de PKC α e δ e um ativador de PKCα (PMA). Observamos que quando tratamos as HUVECs plaqueadas sobre MEC de U373 com PMA, resgatamos a capacidade dessas clulas de formar tubos, o pr-tratamento dessas HUVECs com inibidor de PKC δ (rotlerina) resgatou parcialmente a capacidade tubulognica dessas clulas. O pr-tratamento das HUVECs que foram semeadas sobre MEC da HUVEC (que formam tubos normalmente) com um inibidor de PKC α (RO320432) levou a diminuio da capacidade tubulognica. Alm disso, esta matriz tambm induz ativao de ERK e AKT. Investigamos tambm se o bloqueio dos diferentes domnios da TN-C na matriz derivada de glioma poderia, de alguma forma, reverter o defeito angiognico das clulas, propiciado pela interao com a matriz extracelular de gliomas. O pr-tratamento da matriz extracelular de glioma com anticorpos anti-TN-C (contra os domnios FNIII 1-3, 4-5 FNIII e N-terminal) resgatou parcialmente a capacidade das clulas endoteliais de formar tubos. Nossos dados sugerem que a induo do fentipo vascular observado em muitos gliomas, com predomnio de vasos mal formados e sub-funcionais, pode ser parcialmente devido ao comprometido da sinalizao mediada por PKCs em clulas endoteliais, bem como do aumento da ativao das vias de ERK e Akt.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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Evidncias crescentes na literatura tm sugerido papel importante para os fatores ambientais, como a exposio a pesticidas, na patognese da doena de Parkinson. Em animais experimentais, a exposio rotenona, um pesticida e piscicida de uso comum, induz caractersticas de parkinsonismo atravs da inibio do complexo I mitocondrial. O objetivo deste estudo foi investigar a morte de neurnios induzida por rotenona utilizando culturas primrias mistas neurnio/glia derivadas de hipocampo e de mesencfalo ventral de ratos, bem como o papel do Ca2+ na neste modelo experimental e a utilizao de extrato aquoso de folhas de mogno com substncias com alto poder antioxidante. A perda neuronal foi analisada com ensaios colorimtricos (MTT e LDH). Nossos resultados mostraram significativa reduo na viabilidade celular aps exposio rotenona de maneira dependente de concentrao, mas no dependente de tempo. Foi observada igual e elevada suscetibilidade em culturas mistas neurnio/glia derivadas de hipocampo e de mesencfalo ventral ao agente neurotxico. Em termos mecanicsticos, nossos resultados mostraram um papel discreto desempenhado pelo Ca2+ mitocondrial na neurodegenerao induzida por rotenona. Alm disso, neste paradigma utilizado, verificamos que o extrato aquoso de folhas de mogno no promoveu proteo contra a toxicidade da rotenona, na concentrao testada; ainda, promoveu efeito sinrgico em associao com rotenona. Verificou-se ainda que a rotenona, bem como o extrato de mogno promoveu induo de morte celular tanto por necrose quanto por apoptose, nas concentraes utilizadas. Os resultados deste estudo devem avanar nosso conhecimento sobre o mecanismo de ao de fatores ambientais na patognese da doena de Parkinson.

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O mercrio um metal que se destaca dos demais por se apresentar lquido em temperatura e presso normais. Este xenobitico se apresenta como a maior fonte de poluio em vrias partes do mundo e tem como caracterstica ser altamente txico ao Sistema Nervoso Central (SNC). O despejo na forma lquida diretamente no solo e leito dos rios. Este metal pesado complexado com vrios elementos presentes no solo ou sedimentos sendo convertido metilmercrio (MeHg) pela microbiota aqutica. O MeHg apresenta a capacidade de se acumular ao longo da cadeia trfica, um evento conhecido como biomagnificao, o qual afeta diretamente a vida humana. Nesse sentido, a Regio Amaznica se destaca por possuir todos os componentes necessrios para a manuteno do ciclo biogeoqumico do mercrio, alm de populaes cronicamente expostas a este metal pesado, sendo este fato considerado um problema de sade pblica. Tem-se conhecimento que este xenobitico aps a exposio aguda a altas doses promove desordens relacionadas ao surgimento de processos degenerativos no SNC, entretanto, os efeitos a baixas concentraes ainda no so totalmente conhecidos. Nesse sentido, se destacam as clulas gliais que atuam como mediadores no processo de neurotoxicidade desse metal, principalmente em baixas concentraes. Apesar de este tipo celular exibir um importante papel no processo de intoxicao mercurial, a ao deste metal sobre as clulas glias pouco conhecida, principalmente sobre o genoma e a proliferao celular. Desta forma, este trabalho se prope a avaliar o efeito da exposio a este xenobitico em baixa concentrao sobre o material gentico e a proliferao celular em clulas da linhagem glial C6. As avaliaes bioqumica (atividade mitocondrial medida pelo ensaio de MTT ) e morfofuncional (integridade da membrana avaliada pelo ensaio com os corantes BE e AA ) confirmaram a ausncia de morte celular aps a exposio ao metal pesado na concentrao de 3 M por um intervalo de 24 horas. Mesmo sem promover processos de morte celular, o tratamento com esta concentrao subletal de MeHg foi capaz de aumentar significativamente os nveis dos marcadores de genotoxicidade (fragmentao do DNA, formao de microncleos, pontes nucleoplsmica e brotos nucleares). Ao mesmo tempo, foi possvel observar uma alterao no ciclo celular atravs do aumento do ndice mittico e uma mudana no perfil do ciclo celular com aumento da populao celular nas fases S e G2/M, sugerindo um aprisionamento nessa etapa. Esta mudana no ciclo celular, provocada por 24h de exposio ao MeHg, foi seguida de uma reduo no nmero de clulas viveis e confluncia celular 24h aps a retirada do MeHg e substituio do meio de cultura, alm do aumento no tempo de duplicao da cultura do mesmo. Este estudo demonstrou pela primeira vez que a exposio ao metilmercrio em concentrao baixa e subletal capaz de promover eventos genotxicos e distrbios na proliferao celular em clulas de origem glial.

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O linfoma canino uma das neoplasias mais prevalentes em ces, diagnosticado frequentemente atravs de exame citolgico de aspirados. A imunofenotipagem para diferenciao entre linfomas de clulas B e T importante para definio prognstica e tratamento, entretanto, dificilmente realizada em materiais provenientes de aspirados citolgicos. A citologia em meio lquido (CML) uma metodologia automatizada de produo de esfregaos citolgicos, que permite a conservao de todo o material da aspirao, e utilizao do material residual para, por exemplo, produo de emblocado celular (EC) e imunocitoqumica. Este trabalho teve como objetivo aplicar a CML e EC com imunocitoqumica em amostras de linfonodos caninos suspeitos para linfoma. Alm disso, pretendeu caracterizar morfologicamente as clulas linfoides neste tipo de preparado, comparando ao esfregao convencional. Para isto, foram selecionados 54 ces com linfadenomegalia, 10 deles sorologicamente positivos para leishmaniose canina. Comparou-se a CML com a citologia convencional, quanto s caractersticas tcnicas e testou-se dois mtodos diferentes de EC: Bouin e agarose com formalina. Aplicou-se painel imunocitoqumico de anticorpos anti-CD3, anti-CD79a, anti-Pax-5 e anti-Ki67, para imunofenotipagem e determinao da proliferao celular. Adicionalmente, realizaram-se anlises estatsticas para avaliao do desempenho e concordncia interobservador comparada entre citologia convencional, CML e o uso conjunto de CML e imunocitoqumica do emblocado celular. Como resultado, as clulas linfoides apresentaram-se preservadas, com melhor definio de cromatina e nuclolos, porm com tamanho reduzido e pior definio citoplasmtica, na CML. O EC de Bouin revelou grupos densos e bem definidos, que permitiram a aplicao da imunocitoqumica. Por outro lado, os emblocados de agarose, apresentaram-se frouxos, com clulas marcadamente dispersas, revelando-se inadequados para preparados de clulas linfoides. O anticorpo anti-Pax-5 mostrou-se mais adequado do que o anti-CD79a para marcao de clulas B em emblocados, por produzir menos fundo e pela marcao nuclear ser mais distinguvel do que a citoplasmtica. A concordncia interobservadores da CML foi moderada (k= 0,434), enquanto a da citologia convencional foi boa (k=0,762). Ambas as tcnicas exibiram a mesma acurcia e, com aplicao da CML, houve reduo do percentual de amostras insatisfatrias. A CML em conjunto com EC e imunocitoqumica apresentou maior sensibilidade (75%), especificidade (99%) e acurcia (89,47%). Como concluso, a CML em conjunto com EC e imunocitoqumica pode ser aplicada para diagnstico de linfoma canino, com maior sensibilidade, especificidade e acurcia

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Una de las necesidades de las escuelas de nivel medio es la de tender lazos con otros niveles de la educacin, es por ello que surge la necesidad de programar espacios en los cuales se puedan intercambiar conocimientos cientficos-tecnolgicos entre el equipo de docentes investigadores de la FCA y los docentes y alumnos de las Escuelas de Nivel Medio de la Provincia de Cordordoba con orientacion en Ciencias Agropecuarias, Ciencias Naturales, Esecializacion en Alimentos y afines. Es por ello, que se abordararn en este Proyecto de Tranferencias, herramientas y modelos conceptuales acerca de la incorporacin de Nuevas tecnologas educativas al aulas, as como la actualizacin disciplinar de los docentes en temticas relacionadas a la Biologa Celular. Las escuelas receptoras han estado en contacto permanente con el Equipo de trabajo de la Catedra de Biologia Celular de la FCA UNC, a partir del Programa Visitas a Centros de Investigacin, por el cual estan en conocimiento de las actividades docentes y de investigacin educativa que realiza ese equipo de trabajo.Es por ello que estaran dispuestos a implementar las aplicaciones hipermedia, desarrolladas por este equipo de trabajo, para la enseanza y aprendizaje de los temas Fotosntesis" y "Ciclo celular y Biotecnologa"en los cursos que se dicten esas temticas. En una primera etapa se propone trabajar con las siguientes Instituciones Educativas: Escuelas Pas, Instituto San Jose y la Asociacion Educativa Pio Leon (Colonia Caroya, Cordoba) .

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Vivemos na era mais mensurvel da histria. Na era do petabyte (1000 terabytes) o desafio no mais o armazenamento de dados, dar-lhes sentido. Sendo esta a era da revoluo dos dados, a respetiva anlise torna-se parte integrante de vrias cincias. Por exemplo, a biologia molecular deixa de ser uma cincia onde os bilogos estudam um gene de cada vez, para passar a produzir milhares (agora milhes) de medies por amostra para analisar. Alm disso, ao contrrio da anlise do ADN, que esttica, a anlise da expresso gentica dinmica, uma vez que nos vrios tecidos expressam-se genes diferentes. O geneticista John Craig Venter, sequenciava organismos isolados, mas com o aparecimento de novas tecnologias e computadores com elevada capacidade de memria, que permitem a anlise de dados bastante complexos, passou a estudar ecossistemas inteiros: sequenciao dos microorganismos do oceano, desde 2003, e do ar, desde 2005. A complexidade dos dados ainda potenciada pelas novas tecnologias que, ao surgirem, so ainda pouco exploradas, produzindo dados com mais rudo dos que as anteriores. Esta complexidade e grau de variabilidade fazem com que a estatstica seja um importante e inequvoco contributo na anlise. Na realidade, o papel da estatstica na biologia molecular vai alm de uma mera interveno. Trata-se de um pilar indissocivel desta cincia! A estatstica tem vindo a conquistar o seu espao nesta nova rea, tornando-se uma componente essencial de mrito reconhecido.

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Camundongos C57BL/6 machos com oito semanas de idade alimentados com diferentes dietas durante 16 semanas: de alta densidade energtica (ADE, 26% das calorias de carboidrato, 60% de gordura e 14% de protena) ou dieta padro (CO, 76% das calorias de carboidrato, 10% de gordura e 14% de protena). Comparado ao grupo CO, o grupo ADE apresentou maior ganho de massa e maior depsito de tecido adiposo, bem como maiores nveis plasmticos de triglicerdeos, LDL-c, ALT, AST e fosfatase alcalina e com maiores nveis de corticosterona plasmtica, glicose de jejum e insulina com uma consequente resistncia insulina (avaliado pelo HOMA-IR). No TOTG, a glicose plasmtica aumentou ao mximo aps 15 min. da administrao de glicose oral em ambos os grupos. Entretanto os nveis de glicose foram maiores no grupo ADE que no grupo CO (P<0.0001). O clearance de glicose no grupo ADE foi reduzido, permanecendo aumentado aps 120 min. (P<0.001), caracterizando intolerncia a glicose no grupo ADE. O teste intraperitoneal de tolerncia insulina mostrou uma rpida reduo na glicose plasmtica aps 15 minutos da administrao de insulina em ambos os grupos, mas significativamente aumentada no grupo ADE (P<0.0001), permanecendo desta forma at os 120 min. aps a administrao. Concluindo, camundongos C57BL/6 respondem a dieta ADE desenvolvimento os sinais e sintomas associados sndrome metablica observada em humanos. Por conseguinte, este modelo animal poder ajudar-nos a compreender melhor as alteraes em rgos alvos associadas com a sndrome metablica, assim como a possibilidade de tratamentos diferentes.

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O Carcinoma de Pulmo de Clulas No Pequenas (NSCLC) uma doena freqentemente letal e altamente resistente terapia oncolgica convencional, como por exemplo, o tratamento quimioterpico com cisplatina e paclitaxel. A superexpresso de Ciclooxigenase-2 (COX-2) constantemente observada em pacientes com NSCLC, estando associada ao prognstico ruim destes pacientes. Acredita-se que a alta expresso de COX-2 produz efeitos anti-apoptticos, porm pouco conhecido sobre os mecanismos de regulao desta enzima. Muitos sinais capazes de ativar COX-2 tambm induzem a protena supressora de tumor p53, conhecida pelo seu papel fundamental no controle da proliferao celular e apoptose. Dados recentes indicam que a protena p53 um importante regulador da expresso de COX-2. O objetivo desta dissertao foi avaliar os efeitos da quimioterapia na expresso da enzima COX-2 em linhagens celulares com diferente status do gene TP53, e ainda, correlacionar a expresso de COX-2 e o status mutacional de TP53, com as caractersticas clnico-patolgicas de pacientes com NSCLC. Como ferramentas experimentais foram usadas tcnicas de biologia celular e molecular como interferncia de RNA, PCR em tempo real, anlise mutacional e imuno-histoqumica. Com os resultados obtidos, observamos que as linhagens celulares de cncer de pulmo que apresentam p53 na sua forma selvagem, quando expostas ao tratamento com cisplatina, apresentaram induo da expresso de COX-2 (RNAm e protena), em adio ao aumento da sntese de Prostaglandina E2 (PGE2). Em contrapartida, a expresso de COX-2 no foi alterada aps o tratamento com cisplatina nas linhagens celulares que apresentavam mutao no gene TP53. Ao avaliar o tratamento com paclitaxel, foi observado um aumento da expresso de COX-2 nas linhagens A549 e H460 (linhagens celulares do tipo selvagem para p53), entretanto no foi observada alterao nos nveis de PGE2. Em adio, o tratamento com paclitaxel induziu um aumento da expresso de COX-2 na linhagem com deleo em TP53, ACC LC-319. Em seguida, aps silenciamento de p53 na linhagem celular A549, por interferncia de RNA, a cisplatina passou a no ser mais capaz de induzir o aumento da expresso de COX-2. No tratamento com paclitaxel, o silenciamento de TP53 no mudou a expresso de COX-2, indicando assim um efeito independente de p53. Dessa maneira, sugerimos que a induo de COX-2, por cisplatina, em linhagens celulares NSCLC dependente de p53. Na anlise dos pacientes NSCLC, os resultados demonstram que 54% dos pacientes apresentam expresso positiva de COX-2. Mutaes em TP53 foram observadas em 57% dos pacientes, incluindo 56% de fumantes correntes e 37% de ex-fumantes. Uma associao entre a expresso de COX-2 e o status selvagem de TP53 foi observada, entre os pacientes que apresentaram expresso positiva de COX-2, 80% apresentaram TP53 selvagem. Um nmero maior de pacientes necessrio para aumentar o poder estatstico e confirmar as tendncias observadas nesse estudo